Trata-se do AMOR

Ao falar de amor, eu sou da seguinte opinião: o AMOR é RACIONAL. Diferente da maioria de opiniões que dizem o contrário. Acredito que a paixão já não seja racional, simplesmente bate-se o olho, trocam-se palavras ou até mesmo certo dia, inesperadamente, aquele friozinho na barriga surgir com aquele que até então era considerado um “irmão” ou “irmã”. A paixão não se escolhe... ela chega, muitas vezes rasgando. Paixão pode doer, pode causar choros, desilusões, como também excitação, lágrimas de felicidade, sorrisos, risadas, gargalhadas, felicidade! Já o Amor não. O Amor é escolhido, determina-se a quem vamos amar. O Amor é uma troca, é um sentimento que é possível sim ser controlado. Amamos aquele no qual um dia fomos apaixonados, aquele que nos ama como somos, aquele que nos dá continuidade. Vontade de seguir sempre junto, respeitando todas as limitações do outro. Ninguém é completo por causa de outra pessoa, cada ser humano já nasce completo, não existe o termo “incompleto” quando se trata de Amor. Novamente eu digo que o amor não se completa, ele dá continuidade. Continuidade de querer estar com aquela pessoa em qualquer ambiente, com qualquer pessoa, fazendo qualquer tipo de coisa. Continuidade de buscar melhorar a si mesmo. Continuidade de batalhar por um futuro melhor. Continuidade de sonhar e conquistar tudo que for proposto. O Amor definitivamente é lindo! Enquanto tivermos o Amor no coração, tudo vai ser bom, vai ficar bem e ser sempre lindo. O problema do Amor, é que existem outros tipos de sentimentos que podem o atrapalhar. O Amor deve andar sempre em primeiro lugar, se outro sentimento passar a sua frente, as coisas começam a mudar. Talvez por alguns segundos, se ele não estiver no lugar mais alto pode tudo se acabar. E a razão é quem vai determinar, se o Amor deve ou não continuar. Pelo menos no meu caso é assim! Além do Amor que eu escolhi ter, o que mais me deixa feliz é que não importa o tempo que estou com ELE, a paixão irracional não ficou perdida, sou apaixonada da mesma forma hoje como quando fui desde a primeira vez que o vi. Tenho a grande sorte de poder conciliar esses dois sentimentos, o racional e o irracional. O que eu determinei, calhou de ser o mesmo que me apaixonei! E paixão, meu bem, não se escolhe... que sorte a minha né?

Mas lembre-se, como já dizia até mesmo a sorte do Orkut: O primeiro AMOR é o AMOR-PRÓPRIO, e isso não deve nunca mudar (ou para alguns, pelo menos não deveria)!